Adriana Vila e Luis Macías formaram o Crater Collective em 2010 e, na altura, definiram o seu trabalho como uma reciclagem e expansão do audiovisual em formato fílmico. Imersos na randómica história do cinema expandido, exploram, nestas peças, as potencialidades performativas da película, criando obras que se situam entre o cinema e o happening e que, partindo de um argumento previamente delineado, deixam também espaço ao improviso e ao acaso. O seu trabalho vive sobretudo de uma experiência de hipnose audiovisual, remetendo para os períodos do pré-cinema e dos inícios da 7ª arte, e para o impacto sensorial provocado pelas ilusões dos brinquedos ópticos. Esta sessão mostra, não só, o lado vanguardista da cultura contemporânea espanhola, mas também o trabalho de um artista sonoro português que escolheu Espanha para viver e trabalhar desde 1992, Alfredo Costa Monteiro. O exemplo de uma excelente e dinâmica parceria intelectual e cultural entre os dois países. Duração: 75 min aprox.

^{Parceria: Instituto Cervantes}